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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O novo Presidente de mercúrio

O nosso Presidente foi dar o primeiro mergulho de 2017 no primeiro dia do ano, na mesma praia em Cascais, onde tinha estado no dia anterior, último dia do ano, para o último mergulho de 2016. A imprensa sublinhou coisas inúteis como "em outros anos teve a companhia dos filhos mas este ano deu um mergulho sozinho", "chegou a falar em alemão com alguns turistas" ou "não recomendou a tradição a ninguém"... e não houve uma única referência ao super-poder de Marcelo Rebelo de Sousa, o de medir a temperatura da água com exactidão até às décimas, sem recurso a qualquer instrumento. Pior, ninguém reflectiu sobre as implicações que isto traz para o emprego em Portugal. Que não me parecem as melhores! Quando lhe perguntaram como estava a água, Marcelo respondeu "está mais quente que ontem, ontem estavam 14.7º, mas eu não acho que esteja 16.1º, acho menos". Portanto, sente uma diferença de temperatura inferior a 1.4º. Marcelo é practicamente um termómetro humano. Entra na água, dá duas braçadas, e arrasa o trabalho de meia dúzia de colaboradores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Sim, porque quando descobrirem que o Marcelo só precisa dos pêlos do peito, em princípio, para fazer o que essa malta faz com equipamentos caríssimos... e ainda por cima falham sempre! Pela amostra, o casamento de Marcelo com o Governo é coisa do ano passado (cá está, a piada-cliché na referência a algo que aconteceu 1 dia ou 2 depois da passagem de ano e portanto já não acontecia desde o ano passado).
Eu acho-lhe uma graça...!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Prognósticos só no fim do jogo

Na televisão, as receitas gastronómicas são sempre feitas com ingredientes que resultam bem. Não é que combinem uns com os outros, aquilo resulta bem, é diferente.
Sempre que vejo uma demonstração culinária na televisão fico sempre com a impressão que aquilo tanto pode ser delicioso como pode ser intragável. Resulta bem... sei lá se resulta, eu só os vejo a preparar aquilo, não os vejo a provar! Apresentam sempre uns pratos meio esquisitos, tipo papelotes de salmão com puré de couve flor e erva azeda, como sendo maravilhosos, mas nunca comem. A mim não me enganam. Eu só acredito que resulta bem se eles comerem e não fizerem cara estranha. Senão não vale! Assim também posso fazer carreira a construir barcos de papel. Pego numa cartolina, faço um barco todo bonito e ainda lhe escrevo "rei dos mares" dos dois lados. Digo que aquilo é fantástico para esta altura do ano (que é outra coisa que os cozinheiros... desculpem, chefs gostam muito de dizer) e que resulta muito bem no canhão da Nazaré. Desde que não o ponham na água.
Eu acho-lhe uma graça...!